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Descoberta das células-tronco

Desde 1800 os cientistas tem se interessado em biologia celular. Quando foi lançado as bases da teoria celular, os pesquisadores sentiram-se instigados com a capacidade de gerar um indivíduo adulto completo a partir de uma única célula. No século XX vários embriologistas começaram a descobrir os mistérios das células-tronco por meio de experimentos com células de embriões.

Segundo pesquisadores europeus, em 1900 concluiu-se que as células-troco eram capazes de dar origem aos vários tipos de células sanguíneas tais como, glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas. Entretanto, não foi até 1963 que os pesquisadores canadenses Ernest A. Mac Culloch e James E. Till fizeram decisões quantitativas das atividades de auto-renovação de células da medula óssea.

As células-tronco, também denominadas por células mãe são responsáveis por originar todos os 200 tipos celulares encontrados em um homem adulto. Um dos grandes desafios da ciência na atualidade é compreender e controlar o processo de geração de células especializadas que são as do sangue, dos ossos, dos músculos, do sistema nervoso e dos outros órgãos e tecidos humanos.

Desde esse período estão sendo desenvolvidas pesquisas relacionadas às células-tronco adultas em animais e em seres humanos e aos transplantes de medula óssea, que foram efetivamente utilizados em pacientes desde a década de 1950.

Nos anos de 1980 e 1990 com a evolução da biotecnologia foi possível a introdução de técnicas de segmentação e alteração do material genético e métodos para o crescimento de células humanas em laboratório. A investigação e o cultivo de células tronco humanas em laboratório tiveram suas portas abertas através de tais avanços.

O cientista da universidade de Wisconsin em Madison em 1988, retirou as células tronco de embriões em clinicas de fertilidade cultivando-as em laboratório, estabelecendo a primeira linhagem de células-troco embrionárias humanas. Com essa descoberta surgiram inúmeras evidencias para sugerir que essas células-tronco embrionárias são capazes de se transformar em quase todos os tipos de células especializadas do corpo humano, tendo assim o potencial de gerar células de reposição para uma ampla variedade de tecidos e órgãos.

No que se diz respeito ao progresso nas pesquisas sobre as células-tronco estas crescem cada vez mais. Além de esbarrar em várias questões éticas e religiosas, a utilização em transplante de medula óssea vem sendo empregada em várias condições há mais de 40 anos.

Está se comprovando que as células-tronco adultas têm efeito benéfico em várias doenças como as neurológicas, endocrinológicas, imunológicas, dermatológicas e etc. Por serem células do organismo problemas como rejeição e incompatibilidade são nulas. O que torna a utilização das células-tronco embrionárias mais lentas são as questões ética e religiosas.

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